De que mente há-se nascer o sonho que não sabes desenhar?
Eu não sou eu; sou tudo o que não desejei para mim
Não me reconheço por entre os signos da tua representação
De onde existo se não me levanto para te beijar?
Para te afagar o corpo que deixaste antes de sair
Irei olhar para trás, na hora da despedida?
Na hora em que me disseres baixinho, por entre abraços alheios:
“Qual é o teu nome?”
E que resposta esperarás de mim? Metade de mim ou palavra completa.
Só sei que dar-me-ei: atirado em silêncio contra o teu peito, desfeito mas tão pleno.
Para ti, Sofia, que sempre soubeste aonde reside esta vontade que nunca nomeamos a dois. Obrigado pelo telefonema… é sempre um prazer ouvir a tua voz doce. Será que vais ler o meu blog?...
A.
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