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domingo, julho 31, 2005

depois

Há textos que se escrevem sozinhos… Há tantos outros que se escrevem só…. Há textos que se escrevem sem ti. Há amores que imagino sozinho. A verdade é que não sei quem sou, como sou, onde sou, para quem sou, se me sou. Hoje apenas sei que às vezes não somos quem querem que sejamos… Não existe futuro depois da verdade.

domingo, julho 03, 2005

a resposta

Não sei porque adormeceste com essa pergunta nos lábios?… se ainda agora te toquei com a força dos dias.

sábado, julho 02, 2005

este silêncio

Pensei que te conhecia, mas a dor mudou-te tanto. Tanto que por esta altura já me deves ter esquecido. Esquecido, por entre gestos e pessoas que nunca conheci, talvez que nunca conhecerei. É melhor assim, pois posso fingir que não existem. Deves, contudo, saber que ainda penso em ti. Agora e cada vez mais. No outro dia não consegui parar de chorar… talvez um pouco como agora. Receio que tiveste alguma coisa a ver com aquelas lágrimas que me assustaram tanto… Tanto pouco me importa que estejas com outra pessoa, que vais fazer e ter com ela as coisas que não fizeste ou tiveste comigo… O que verdadeiramente me importa é este silêncio, este silêncio que fere, que mata, que me mata. O silêncio que me impede de te dizer que consegui nota de excepção e que, agora, sou um professor a sério… O silêncio que aumenta as tangentes e ângulos do segredo que tenho de carregar sozinho, sem ti, sem nós, sem mim. O segredo que nos destruiu e me destrói. Não sei como te dizer isto senão assim: o teu silêncio matou-me e continua a fazê-lo…

Qual é a cor do teu sorriso pela manhã?...