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segunda-feira, fevereiro 28, 2005

A Case Of You

Esta "música" já deveria cá estar, talvez desde o início, mas mais vale tarde que nunca...


A Case Of You

Just before our love got lost you said
"I am as constant as a northern star"
And I said, "Constant in the darkness
Where's that at?
If you want me I'll be in the bar"

On the back of a cartoon coaster
In the blue TV screen light
I drew a map of Canada
Oh Canada
And I sketched your face on it twice

Oh you are in my blood like holy wine
Oh and you taste so bitter but you taste so sweet
Oh I could drink a case of you
I could drink a case of you darling
Still I'd be on my feet
I'd still be on my feet

Oh I am a lonely painter
I live in a box of paints
I'm frightened by the devil
And I'm drawn to those ones that ain't afraid
I remember that time that you told me, you said
"Love is touching souls"
Surely you touched mine"
Cause part of you pours out of me
In these lines from time to time

Oh you are in my blood like holy wine
And you taste so bitter but you taste so sweet
Oh I could drink a case of you
I could drink a case of you darling
Still I'd be on my feet
I'd still be on my feet

I met a woman
She had a mouth like yours
She knew your life
She knew your devils and your deeds
And she said
Color "Go to him, stay with him if you can
Oh but be prepared to bleed"
Oh but you are in my blood you're my holy wine
Oh and you taste so bitter but you taste so sweet
Oh I could drink a case of you darling
Still I'd be on my feet
Still I'd be on my feet
I'd still be on my feet


By Joni Mitchell.
Performed beautifully by Diana Krall.

segunda-feira, fevereiro 21, 2005

'The Nearness Of You'

A Norah Jones que me perdoe, mas estar agora perto de ti seria destruir aquilo que aprendi a fazer: esquecer que também partilhas este mundo que nos viu beijar num naufrágio de olhar paralelo, mas que nunca compreendeu por que adormecemos de nós e um do outro.

Quero acordar. Quero que me digas já e num momento de que são feitas as tuas mãos. Enquanto respiro. Enquanto aguento saber que existes.

Nunca pensei que este texto se viesse a adequar a ti, que sempre estiveste a meu lado…

terça-feira, fevereiro 15, 2005

a resposta

"Answer"I will be the answerAt the end of the lineI will be there for youWhile you take the timeIn the burning of uncertaintyI will be your solid groundI will hold the balanceIf you can't look downIf it takes my whole lifeI won't break, I won't bendIt will all be worth itWorth it in the endCause I can only tell you what I knowThat I need you in my lifeWhen the stars have all gone outYou'll still be burning so brightCast me gentlyInto morningFor the night has been unkindTake me to aPlace so holyThat I can wash this from my mindThe memory of choosing not to fightIf it takes my whole lifeI won't break, I won't bendIt will all be worth itWorth it in the end'Cause I can only tell you what I knowThat I need you in my lifeWhen the stars have all burned outYou'll still be burning so brightCast me gentlyInto morningFor the night has been unkind


SarahmcLachlan

segunda-feira, fevereiro 14, 2005

rente

estou. Resisto. Insistem. Persisto. insistem. insistem. Protesto. Repetem. Desisto. Vencem. ainda. Repito.

sexta-feira, fevereiro 11, 2005

Pipa

Nunca hei-de desistir de ti, Pipa… Entre a minha imaginação, o teu desejo horizontal e nossa forma mágica (nossa, muito nossa) de nos amarmos, eu nunca desistirei do teu sorriso doce e das minhas mãos sobre o teu rosto. Saberei sempre de cor o peso dos teus pés sobre os meus, enquanto tentas adormecer. Um dia, um dia, talvez depois de amanhã, hei-de compreender o outro lado do nosso amor, o lado que habitas agora. Sem mim. Por agora, vou-te guardar debaixo do meu nome… de onde nunca saíste. Obrigado por teres inventado o amor em mim.

quinta-feira, fevereiro 10, 2005

"Stay with me tonight, Alexander!"

Já li o livro… Talvez o mesmo que leste. O livro de que me falaste e que eu critiquei. Se eu ao menos tivesse entendido a tua maneira de ser. Criança perdida que ainda não quer crescer. Que não sabe crescer. E eu que só queria que crescêssemos juntos.

Sei que aprendeste comigo. Aprendeste, dizes tu, a não crescer, a não estender as mãos abertas e plenas de sonhos capazes de se tornarem manhã. Aprendeste, dizes tu, a evitar palavras como as que disseste, como as que eu ouvi, como as que partilhamos. Também quererás que aprendas a evitar as que te disse? Queres? Será que é por isso que foges, que não vens ter comigo, que não me dás a mínima certeza de que também toquei o teu rosto. Porque não me vens dizer que me amaste durante aquelas horas. Aquelas horas que há semanas atrás outras mãos souberam repetir, mas talvez sem o quererem, sem o saberem.

Sabes, também tive de deixar aquelas mãos, como tu me deixaste a mim. Do outro lado da linha. Do outro lado do sonho. Do outro lado do olhar. Do outro lado de mim. De mim. Ambos tiveram medo, tu e aquelas outras mãos… e eu fiquei sem saber se deveria riscar do mapa das minhas lágrimas a certeza das vossas vozes no meu corpo…

Desta vez, confesso. Também eu tive medo. De mim. Daquelas mãos. Talvez mesmo da pessoa que operava aquelas mãos. Mas depois insisti, dizendo que podia ficar, que queria ficar, nem que fosse mais aquela noite. A noite em que poderíamos decidir porque não fizemos amor numa cama tão cheia de nós; porque me pediste para ficar contigo aquela noite; porque não me importei em me apaixonar de novo. Podíamos ter decidido tudo isso, mas tu já sabias. Sabias que eu tinha de ir embora. Apanhar o avião para a outra margem. A margem aonde não posso proferir o teu nome: B.J.K.B. (prenunciei bem o teu nome, com o sotaque daquele teu país mais a Norte?). A margem onde tu não existes. Eu, eu… eu só queria que existisses ontem, naquele dia de fim-de-ano, Agora, e daqui a umas horas, quando tiver de fingir que tudo está bem e que não passei mais uma noite sem dormir a trabalhar naquilo que me pode levar de volta a essa margem, à tua margem. À margem onde o meu nome existe gravado em paredes de algodão...

Cheiras tão bem, disseste-me, com aquele sotaque que adoro, o que disseste que imitava bem. Quem me dera poder imitar-te a ti agora: pôr as tuas mãos sobre o meu corpo e apertar com a força daquelas horas; colocar os teus olhos fixos e azuis diante dos meus castanhos, doirados pela proximidade dos teus lábios; puxar-te para mim como quem puxa os primeiros sinais de luz para debaixo das ondas do meu cabelo onde te demoraste a brincar; e adormecer a ouvir-te dizer – “Stay with me tonight, Alexander!” And I did.