[shineooo2@hotmail.com]

segunda-feira, maio 30, 2005

Siempre

Se ainda não te disse hoje que te amo, aqui está. Sempre, agora: amo-Te.
Será possível multiplicar-te mais em mim? Más adentro?...

segunda-feira, maio 23, 2005

por Ti

Por ti, era capaz de inventar as asas que guardo escondidas no meu armário... Por ti, era capaz de desdizer esta vida que não se faz de ti. Por ti, era capaz de esquecer o meu nome e todas as suas correlações. Por ti, era capaz de dizer "amo-te" em todos os dialectos das tuas mãos... Por ti, era mesmo capaz de te amar, completamente, tal como te amo já.

por ti, para ti, de ti, em ti.

sexta-feira, maio 20, 2005

Delicate

We might kiss when we are alone
When nobody's watching
We might take it home
We might make out when nobody's there
It's not that we're scared
It's just that it's delicate

So why do you fill my sorrow
With the words you've borrowed
From the only place you've know
And why do you sing Hallelujah
If it means nothing to you
Why do you sing with me at all?

We might live like never before
When there's nothing to give
Well how can we ask for more
We might make love in some sacred place
The look on your face is delicate

So why do you fill my sorrow
With the words you've borrowed
From the only place you've know
And why do you sing Hallelujah
If it means nothing to you
Why do you sing with me at all?

So why do you fill my sorrow
With the words you've borrowed
From the only place you've know
And why do you sing Hallelujah
If it means nothing to you
Why do you sing with me at all?


damien rice - 'O'


Para ti. Porque sim. Assim.
You are truly delicate..

terça-feira, maio 10, 2005

pronúncia do suL

O mar é a casa onde me deixas morar
Onde as metades se refluem para nós, em nós.
És tu, mais eu, na matemática das nossas mãos. No quadrado do teu olhar.
Vivemos afastados. Revisitados sempre. Fixos, na ponta dos gestos que inventamos devagar.
Mais, de tempos a tempos, somos com mais força, mais velocidade, na certeza de que nos vamos ver, absorver.
Eu volto, tu voltas, voltamos para trás, onde ficaram os beijos e as cores do teu corpo.
Para que eu possa pintar o nosso corpo, a nossa cama, os teus gestos na minha face, no meu sorriso, enquanto dormes...
E somos um, um do lado do outro, mais respirar, menos sussurro. De olhares paralelos e braços emparelhados (onde aprendeste a tocar-Me assim... dizemos os dois!)
E somos Um:
para lembrarmos à memória que a memória de dois
só pode ser apagada no amor de Um
A memória és tU. Deixa-me ser também.
Silêncio. Eis o mar...



Do texto ‘o mar’ nasceu este. Obrigado J. pelo texto, pelas cores (da tarde…) pelo(s) gesto(s), pela vontade de querer ser mais do aquilo que sou e pelas coisas que ainda não inventei sobre Ti.

o mar

[...]

O mar é um anjo diluído.
Metade de mim…
És tu.
Vivemos afastados quase sempre,
Mas de tempos a tempos,
Eu volto para te resgatar.
Para nos refazermos num só,
Ou para me lembrar que fomos,
Que podemos ser um só.

[...]


JAh.


(obrigAdo pelo texto.)

quinta-feira, maio 05, 2005

pronúncia do NortE

Sei que quero escrever um texto sobre ti. Um texto que diga o dia, as cores, a luz e as mãos que partilhamos, debaixo das sombras improvisadas. (Partilhamos, multiplicamos.) Um texto que assinale a vontade de te voltar a ver, a rever, a ler. Um texto que diga eu e tu no plural… Um texto que diga saudade com pronúncia do Norte.