No meio do silêncio há-de nascer a luz que num pedaço de folha amarfanhada, em forma de risco soletrado, virá brilhante e densa, completa e finita, humana e rectilínea, dizer-me ao ouvido a quem pertence o gesto que me deixou preso ao peso da tua pele e aos dias que nunca inventamos. Isto tudo para dizer que já não consigo viver sem os textos que me seguram e me prendem. A mim, por dentro e dentro. Quantos textos mais serão necessários para que se apague das pontas dos meus dedos a memória do rosto e a impressão da saliva?...
[shineooo2@hotmail.com]
quinta-feira, outubro 07, 2004
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